Tuesday, November 14, 2006

 

Almas dos poetas (Epitáfio)

Aqui jaz um sonhador, um poeta,
Cuja alma, já do corpo desprendida,
Por entre as lápides vagueia inquieta,
Em lúgubres missões, além da vida.

À cata dos ideais malfadados,
Persiste, mesmo após minha passagem...
E em vôos sombrios, bastante ousados:
Ela e meus restos.... insólita viagem!

Seguimos sobre as campas silenciosas,
Nessas buscas insanas e curiosas,
Ao longo das noites, todos os dias.

Pois são assim as almas dos poetas,
Serão sempre indomáveis, irrequietas,
Nem mesmo a morte as torna vazias!

Luiz Alberto Valadão de Azeredo


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